segunda-feira, 16 de novembro de 2015

DARK SOULS II (Uma Crítica)

Olá leitores,

Dois avisos antes da postagem:

1 - Como vocês sabem na penúltima postagem eu anunciei um sorteio do primeiro volume do JoJonium Americano, eu já anunciei o vencedor na página do Face. Para quem não viu foi o leitor Arthur Rocha, que já recebeu o volume e mandou uma foto e uma mensagem:

Foto tirada por Arthur Rocha.

"Antes de tudo agradeço ao Editor do Blog Overdrive por essa oportunidade
do sorteio, um mangá muito bom em uma edição bem bonita, e que infelizmente
graças ao valor alto do dólar está um pouco salgado de importar (pelo menos pra mim hahaha).
Mas indo direto ao ponto, agradeço mesmo pelo conteúdo que nos é oferecido
pelo blog, posts muito bem escritos, descontraídos, com leves toques de humor...
Hoje em dia é raro achar blogs com postagens pelo menos um pouco frequentes, e mais raro
ainda achar com postagens decentes, ainda mais quando se trata de
mangás, "cultura nerd" e etc. O blog está cada vez mais interessante,
e o editor dele está cada vez melhor com seu trabalho. Eu que tenho um
blog também, espero um dia chegar a tal nível, já que o motivo de eu
ter feito o meu blog foi graças ao dele. Bem, abraços para a equipe do Blog Overdrive
e tomara que futuramente tenhamos posts com mais frequência, claro quando
possível, e também mais sorteios hahaha! Brincadeiras à parte."
  Com a dedicação de um fã,
                            Arthur Rocha.


2- Temos um novo integrante no blog, o nome dele é Pedro Okan, e ele postará na nossa página no Facebook mesmo textos semanais sobre variados assuntos "off-topic" do blog. Vale a pena conferir, vai lá!

Bem vindo Pedro!!


Novamente o assunto é Dark Souls.

YEAH!

Só que desta vez é pra falar de tudo o que me incomoda em DARK SOULS II!
Não vou comentar novamente muito sobre a história.
Eu só vou fazer comentários "negativos", os positivos ficaram para um próximo post.
Esse parecer vem de um cara que jogou 130 horas e contando desse jogo e pegou todos os Achievements.

Bem, vamos ao post!

Como eu tinha zerado já o primeiro Dark Souls esse ano, resolvi comprar o II.
Acabou coincidindo de ser bem durante a Summer Sale da Steam e comprei o recém lançado
DARK SOULS II - SCHOLAR OF THE FIRST SIN pela metade do preço (Thanks Steam!).

Você, o Bearer of the Curse

Depois te ter uma das melhores experiencias em todos os meus anos de videogame, eu pensei: "Nossa, tem um II dessa franquia incrível".
 Eu sei que as pessoas falam mal desse jogo na internet e que a mente principal por trás do primeiro jogo, Hidetaka Miyazaki (diretor de Demon's Souls e Dark Souls), não faz parte da equipe de produção desse jogo (supervisionou apenas). Eu não conseguia acreditar que esse jogo fosse ruim.

O jogo trás várias ideias novas para a franquia, como um chefão que é uma biga.

Ele não é ruim na verdade, ele só sofre de alguns defeitos que são imperdoáveis para uma sequência de Dark Souls.

A história dele se passa num tempo muito distante do primeiro jogo, até aí tudo bem. O problema é que alguns detalhes do primeiro jogo se repetiram no segundo de uma maneira mal executada.
É aquele velho pensamento errôneo que alguns desenvolvedores tem de que "quanto mais, melhor".

Exemplo disso são chefões como Belfry Gargoyles, que são o mesmo conceito que a Bell Gargoyle do primeiro jogo. Vou descrever a experiencia de cada chefão:

Bell Gargoyle(s)

DARK SOULS - Você ainda no começo do jogo chega a um mapa chamado Undead Parish (que nome incrível, por sinal) por um caminho escondido debaixo de uma ponte, pois a mesma está sendo guardada por um Wyvern. Depois de explorar um pouco você encontra inimigos mais fortes. Eles são cavaleiros mortos vivos, muito mais inteligentes e habilidosos do que os Hollows que você enfrentou até agora.
Você chega numa igreja guardada por três desses cavaleiros, só para depois chegar a a parte principal do prédio que tem um enorme cavaleiro de armadura negra com escudo e arma gigante. Se você não conhece muito bem Dark Souls, você irá correr direto para lutar com este novo inimigo. Só para ser surpreendido por um ataque mágico de um outro novo inimigo que está no segundo andar da igreja.
Depois de passar por tudo isso você finalmente chega no telhado da igreja, aonde fica o Bell of Awekining (o seu primeiro objetivo do jogo). Uma das gárgulas de pedra que decoram o telhado começa a se mexer e se inicia a luta com o chefão Bell Gargoyle.
Ele é um pouco maior que você, tem um machado enorme, voa e cospe fogo. Quando ele finalmente está com pouca vida você escuta um barulho ao longe e outra Bell Gargoyle entra na luta também, esta já com a vida baixa. Isto te dá a sensação que alguém já tentou fazer o que você está fazendo agora. A velocidade da luta muda completamente e cada ataque conta. Ao vencer nasce um enorme senso de conquista.

Belfry Gargoyles

DARK SOULS II - Você encontra um novo local, escondido atrás de Pharos' Lockstone, cheio de bonecos e outros players ficam te invadindo sem parar, te forçando a entrar para o Covenant dos bonecos. Você tem que tocar um sino que abre a porta para o chefão.
Seu nome é Belfry Gargoyles (já no plural) e você tem que lutar com 5 pequenas gárgulas que não são metade da dificuldade das duas gárgulas do primeiro jogo. A luta até que é bacana, mas não tão envolvente. Admito que me senti um pouco decepcionado durante a luta. Ela só serve pra te dar aquela experiencia a mais.
Ao derrotar o chefão você volta para uma outra parte do mapa anterior.

Como podem ver o trecho que descrevi do Dark Souls é muito mais envolvente do que a do seu sucessor.

E muitos outros chefões do segundo jogo parecem uma cópia mal feita do primeiro.
É só ver os Skeleton Lords que são um Gravelord Nito genérico. E o Royal Rat Authority que é um Great Gray Wolf Sif do esgoto. Esses chefões não são nem um pouco difíceis/divertidos e não passam metade da emoção do que é lutar contras os bosses do DS. Parece que eles simplesmente queriam colocar muitos chefões no jogo, independente se isso é bom ou ruim. Por que raios Covetous Demon é um chefão do jogo? Não tem dificuldade nenhuma lutar com ele!

Um boss badass é é a morte em si.










Esses três e alguns esqueletos compõem a barra de vida do chefão




















Sem contar que quando os chefões são difíceis mesmo não é uma dificuldade "legal", é injusta.
A luta contra o Smelter Demon azul é a maior zoeira de todas, ele é simplesmente o chefão mais difícil do jogo, não é divertido lutar contra ele. Só é injustamente difícil, só isso. Alguns dos chefões foram projetados para te forçar a usar o Co-op, o que torna a luta com eles meio frustrante se você quer lutar sozinho.

Great Gray Wolf Sif é um dos chefões mais marcantes do Dark Souls










Esse aqui é um boss opcional barato.




















Existem chefões legais, chefões legais e difíceis e chefões difíceis também, mas isso é assunto para outro post.

Também conhecido como Ancient Smelter Demon, esse boss é uma das piores experiências que eu já tive no videogame.

Vamos analisar outro aspecto, os mapas.

Muitos deles são bacanas, mas existem alguns como Shrine of Amana que são simplesmente chatos. Imagine um mapa que o chão é coberto de água, o que te reduz a velocidade e você tem que sempre olhar bem para o chão para ver se não tem nenhum precipício. De quebra existem magos que te atiram lá do ouro canto do mapa, tornando a luta injusta até se você for um mago também!
Shrine of Amana é o mapa que eu menos gosto no jogo, pois ele só é difícil e mais nada. Ele é chato e não desafiador.

Os mapas das DLCs são muito legais, mas os Undeads que tem pelo mapa não são nem um pouco divertidos de lutar contra, só são difíceis mesmo.
Heide's Tower of Flame é um dos meus mapas favoritos, mas ele e jogado de forma estranha no jogo, já que ele tem cara de ser uma das fases finais e é apenas o segundo mapa.

Muita coisa é jogada de forma estranha durante a sua aventura em Dark Souls II.

O que raios é isso afinal? (Esse é um exemplo de inimigo chato de lutar também)

A primeira vez que eu zerei eu demorei 20 horas para explorar todos os mapas e matar todos os chefões, sem nem tentar me apressar nem nada. No Dark Souls eu demorei 40 horas para fazer o mesmo (contando a DLC).
As DLCs do DS II salvam o jogo, pois no caso da primeira vez que eu joguei, eu demorei mais quase 20 horas para fazer as 3 DLCS e aí ir pros chefões finais.

Eu acho que o grande problema do jogo é que os produtores não souberam nivelar uma dificuldade, algumas coisas são ridículas de fácil e outras são estressantes. E o pior, poucas são realmente legais e envolventes como no primeiro jogo.

Mas enfim, mesmo com todos estes defeitos Dark Souls II - Scholar of the First Sin merece um 8.9/10. Ele não deixa de ser um jogo bom mesmo com todos os defeitos apontados no post. Pretendo fazer um post futuramente dizendo o que é bom no jogo.

Espero que tenha gostado.
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Até o próximo post!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

SAINT SEIYA SOUL OF GOLD

Olá leitores!

Faz um tempo que já acabou, mas gostaria de falar um pouco sobre Saint Seiya Soul of Gold.
Para quem não sabe, é um novo animê de Os Cavaleiros do Zodíaco que conta uma aventura exclusiva dos Cavaleiros de Ouro em 13 episódios. A periodicidade era 1 episódio a cada duas semanas.

Vamos ao post!

Toda vez que é anunciado algo novo de CDZ eu fico muito animado, pois foi com esta série que comecei a gostar de animês e mangás (eu aprendi a ler mangá com CDZ quando eu tinha uns 6 ou 7 anos). O mangá de Saint Seiya é algo que marcou muito a minha infância, e eu tenho um carinho muito grande pela série. Não é o melhor mangá que eu já li, mas é um dos meus favoritos.


Mas uma coisa que sempre me incomodou foi a adaptação para animê da série. Quando eu era criança eu achava legal, pois não entendia o conceito de filler (achava muito estranho algumas coisas na versão animada) e não percebia o quão enrolado era um episódio.

Este ano foi anunciado e já transmitido o Soul of Gold. Quando vi que teria o Aiolia de Leão como personagem principal já fiquei animado, pois ele é um dos meus Cavaleiros de Ouro favoritos.
Quando foi divulgado que a história se passaria em Asgard e os inimigos eram os Guerreiros Deuses já fiquei com um pé atrás. O novo anime tratava-se de um FILLER DE UM FILLER.
Mesmo assim, mantive minhas esperanças.


A história se passa logo depois que os Cavaleiros de Ouro morrem ao destruir o Muro das Lamentações no Hades/Inferno. O que deixou a história muito estranha. Aiolia fica muito preocupado que ele tem que voltar para ajudar Atena, mas ele descobre que não tem como ele sair de Asgard. Então ele simplesmente DESISTE.

Bem normal de um CAVALEIRO DE OURO, não?

Eu acho que o enredo seria mais fácil de engolir se essa história se passasse uns 20 vinte anos depois da Saga de Hades num tempo de paz ou algo parecido, pois os eventos dessa série ocorrerem ao mesmo tempo que a Saga dos Elíseos não faz sentido nenhum. Isto se deve ao fato de:
A) A Saga dos Elíseos demora algumas horas e acontece logo após a morte dos Cavaleiros de Ouro
B) Soul of Gold é uma história que demora DIAS em Asgard
Afinal Seiya e os outros esperaram DIAS pelas armaduras de ouro enquanto lutavam contra Hypnos e Thanatos...

E que tal os Cavaleiros Deuses que não usam as mesmas armaduras que os do filler do animê original? Então existem outros 7 Guerreiros Deuses além dos 8 que já tinham aparecido?
Aonde eles estavam durante a Saga de Asgard? (Uma explicação decente bastava...)

Guerreiros Deuses

A Armadura deles até que era legal, e foi bacana eles usarem armas. Mas era óbvio que nenhum deles tinha chance contra os Cavaleiros de Ouro.
As cenas dos Cavaleiros perdendo/tendo dificuldade eram simplesmente para deixar o episódio mais demorado. O conceito de que Yggdrasil deixava eles mais fracos foi bacana, mas podia ser melhor explorado para não ficar forçado.

Os Guerreiros Deuses até que eram interessantes.
Aparecer Sigmund, irmão de Sigfried foi bacana. Ter um Shaka Genérico no outro time também (Baldr). O Frodi ajudar no final foi algo meio previsível, mas deixou a obra melhor. O mistério todo que fizeram sobre quem era Utgarda me deixou com vontade de ver os próximos episódios. Surtr ter um passado triste junto de Camus enriqueceu a história.


As lutas em geral até que foram boas, mas não passavam aquela emoção costumeira de CDZ. A luta do Saga foi a única que foi legal mesmo. A animação ruim da série quebrava um pouco o clima. Mas valiam a pena para ver as Armaduras Divinas de Ouro.

O grande problema de Soul of Gold é que ele não tem enredo. Fica até difícil você explicar para alguém o que aconteceu nessa série, porque de certa forma só teve lutas. Tudo o que foi apresentado foi raso demais para ser guardado pelo telespectador. Todos os diálogos são expositivos, e a personalidade dos Cavaleiros de Ouro não batem muito com a da obra original.

O que RAIOS é isso?
Claro que ver o Máscara da Morte se redimir com suas ações foi um ponto alto (a mesma coisa com o Afrodite), mas só este tipo de coisa não foi suficiente.

O vilão, Loki, não é muito bem trabalhado, pois ele só é revelado pra luta final. Saturno de SS Omêga é melhor trabalhado do que Loki. Sim, o vilão de Omêga é MELHOR!

Sem contar que a luta final conta com um Deus Ex Machina digno de uma mangá da década de 70, como em Sakikage!! Otokojuku.
No fim, Loki não tinha chance alguma contra os 12 Cavaleiros de Ouro juntos.

Tá, até que foi legal Soul of Gold
Poseidon chega e diz que vai mandar as armaduras para Seiya e os outros.

Só vim aqui pra dizer que esse filler fez todo o sentido!

E o animê  acaba, fim! Mal dá pra ver que o mundo foi salvo e a tela fica preta.

Soul of Gold recebe um 4/10 no máximo. Bem, dá pra assistir pelo menos, mas nem o saudosismo ajudou muito. Pelo menos ele foi menos clichê e repetitivo que o animê original em alguns aspectos.

TOEI, por favor faça um animê bom de CDZ! Ou dá os direitos pra outro estúdio.
Não dá mais pra vocês pisarem num mangá tão importante quanto Saint Seiya.

Lembrando que o sorteio do primeiro volume de JoJo ainda está valendo:Informações no final deste post!

Outros posts do blog sugeridos:
OVERcast Saint Seiya Omega
A Velha Santíssima Trindade

Espero que tenham gostado,
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Até o próximo post!

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

DARK SOULS

Olá leitores,

Este post aqui vale como a postagem de setembro, eu não tive tempo de postar antes.

Faz tempo que eu não falo de videogame, e estou muito feliz de poder falar de um jogo tão importante pra mim... DARK SOULS!!

De agora em diante, o blog vai falar mais vezes de videogame do que era de costume.

Prestem atenção que no final da postagem terá detalhes do SORTEIO que eu disse na postagem passada!

Bem, vamos ao post!

Much death very difficult such game WOW
Eu lembro que comprei este jogo quando ele saiu para o meu X360, mas acabei não dando muita chance e joguei outros jogos que tinham saído junto na época.
Eu acabei esquecendo de jogar, e quando vi uma promoção na Steam da versão Prepare to Die Edition, eu tive que comprar.

De certa forma agradeço de ter jogado Dark Souls só agora, pois sinto que hoje tenho uma habilidade melhor de entender a obra de arte que é esse jogo.

Eu considero esse jogo, junto de Demon's Souls e Bloodborne, jogos inovadores que mudam a sua visão do que faz um jogo bom.

Existem algumas características do jogo que eu gostaria de descrever aqui neste post.

The Chosen Undead (Você)

Vou tentar ser sucinto, pois Dark Souls é um assunto complexo que merece mais posts do que este até.

Um grande fator do jogo é a imersão que ele causa, pois não existe "Ah, vou jogar Dark Souls por 20 minutos". Os menus simplificados e a ausência de um botão de pause te fazem esquecer que você está jogando algo. Não estaria exagerando dizendo que você vive o jogo. Os menus de seleção de armadura, armas, level up e de magias te dão poucas informações sobre a mecânica do jogo. Você aprende a lidar com esses menus é através do uso.
O problema disso é que quando você for jogar outros jogos que são cheios de pop-ups te ensinando a jogar o jogo, você vai se estressar um pouco e falar: "Tá bom, já entendi! Eu não sou retardado! Me deixe jogar pelo amor de Deus!"

Para entrar em mais detalhes, eu diria que a imersão que Dark Souls causa se deve a duas coisas:

#1 - DIFICULDADE:
Se você já ouviu falar da franquia Soulsborne, com certeza já ouviu falar de que é muito difícil. Cada movimento no jogo importa, qualquer erro e você morre. É impossível jogar esse jogo com o button-mashing comum da maioria dos jogos de aventura. Você tem uma barra de estamina que você deve cuidar a todo momento, pois ela que define quantas vezes pode-se atacar e bloquear.

Sem contar que os inimigos não perdoam qualquer abertura na sua guarda, até mesmo o inimigo mais fraco tem capacidade de te matar. O nível de estresse que você adquire ao segurar o controle te faz criar uma PRECISÃO CIRÚRGICA ao jogar.
Eu já disse que se você morrer você perde toda a XP (Souls) que você acumulou desde a última vez que você subiu de nível? Não se preocupe, a sua XP vai estar te esperando um pouco antes de onde você morreu (se você morrer de novo você perde a experiencia de vez). Seria uma pena se você morresse ao tentar pegar de volta não é? (PREPARE TO DIE!!)

Sem contar os chefões, que como os inimigos comuns, é importante decorar os ataques deles. Cada luta contra um chefão é uma grande odisseia, que envolve estratégia, velocidade e paciência.
E você pode me perguntar: "Mas Matheus, vale a pena passar por tudo isso?"
Vale sim, e muito! A sensação de recompensa depois de cada parte difícil é enorme! Você se sente o maior jogador de videogame de todos os tempos.

Gwyn, Lord of Sunlight and Cinder - Um personagem de backstory importantíssimo, falaremos num post futuro.

#2 - ENREDO E THEMING:
Dark Souls é famoso por a primeira vista, não ter muita história. Isto se deve ao fato de que nenhum NPC ou até mesmo o jogo segura a sua mão e te conta tudo o que está acontecendo.
Este tipo de acontecimento é errado!

Dark Souls tem uma história tão complexa que eu poderia dedicar o meu blog apenas a Dark Souls que eu teria muito conteúdo por bastante tempo. A história está escondida nas descrições dos itens, em alguns diálogos dos NPCs e até mesmo no cenário do jogo!
Compreender tudo é um trabalho árduo que requer horas de dedicação a esse jogo.
E sim, vale a pena! (Explicar mais sobre a história fica pra um próximo post!)

O jogo possui uma história ao estilo Dark Fantasy como no mangá Berserk.
Você se encontra num mundo em seus últimos suspiros e infestado de mortos vivos, demônios, dragões e homens cogumelo que estão a espreita a toda hora, prontos para te matar centenas de vezes.
Você está pronto para tentar salvá-lo? Ou quer acabar com a agonia tirando os últimos suspiros de tudo que ainda está vivo? A escolha é sua. Suas escolhas realmente importam e tem consequências.

O que eu gosto muito em Dark Souls é que nada é o que parece. Uma missão inicial é na verdade uma grande jornada. E você não pode confiar em ninguém, as aparências enganam. Este é o theming do jogo. Acho que são raros os jogos que tem uma temática tão adulta quanto Dark Souls.

Knight Artorias, the Abysswalker - Minha luta favorita do jogo, ele põe a prova todas as suas habilidades

Dark Souls é interessante em tantos aspectos e de tantas maneiras que eu não consigo colocar em palavras.

Ele é a fusão de uma história maluca com uma dificuldade insana num mundo medieval apocalíptico.
O gráfico do jogo é de certa forma simples, mas é muito bonito e atmosférico.
Diria que alguns trechos do jogo parecem tirados de pinturas.
O level design é trabalhado de forma genial, pois o mundo inteiro faz sentido. Desde o tutorial até a o mapa do último boss. Tudo se interliga e requer que você explore. Você acaba descobrindo atalhos que te facilitam muito durante o jogo.

O próprio fato de você explorar torna o jogo muito interessante, pois não existe nenhuma seta gigante vermelha te apontando o que você deve fazer ou até mesmo um texto na tela te lembrando: "Mate X/Chegue Até Y/Jogue o jogo!"

Black Dragon Kalameet - Uma das lutas mais visualmente bonitas de todas. O fogo negro que Kalameet cospe parece com um céu estrelado. 

Explorar os mapas e encontrar chefões incríveis como Chaos Witch Queelag, Crossbreed Priscilla (Waifu!), Seath the Scaleless, Great Gray Wolf Sif (Much feels), Four Kings, Ornstein e Smough, Artorias the Abysswalker (a luta mais legal do jogo), Black Dragon Kalameet, Manus, the Father of the Abyss, entre outros, fazem valer a pena cada centavo pago e cada gota de suor investida em Dark Souls.

Nota: Sólidos 9,8/10.
Existem poucos defeitos como bugs e cenas que são injustamente difíceis no jogo que são pequenos defeitos, mas que não deixam de tornar Dark Souls numa obra prima e um dos jogos mais importantes já lançados para videogame.

VEREDITO: DARK SOULS É EXCELENTE E PRAISE THE SUN!

PRAISE THE SUN!












Agora vamos falar do sorteio:

Eu irei sortear o primeiro volume do JoJonium Americano:

                                                


O volume está muito legal, contém páginas coloridas e é o inicio da saga da família Joestar. É um item de se ter orgulho de estar na sua prateleira. Eu tenho Phantom Blood completo neste formato e recomendo! Agora você pode começar a sua coleção também!

Para participar basta postar em seu Facebook qualquer postagem do blog recomendando ele a seus amigos, marcando a nossa página. É necessário curtir a página para participar.
A recomendação mais criativa ganhará. O resultado será anunciado dia 31/10!
Não deixe de participar!

Espero que tenham gostado!
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Até o próximo post!

terça-feira, 21 de julho de 2015

Volta do Blog! e sobre Dar Desculpas

Olá,

Estou muito feliz em anunciar que o blog vai voltar!
Só que agora manterei atualizações mensais.
Pelo menos assim eu consigo deixar o blog sempre em dia.

YEAH!

Estou pensando em abrir espaço para mais escritores para o meu blog,
quem tiver interesse pode me mandar um e-mail para: matheusguzzoni@gmail.com
Os únicos requisitos são: 
- Saber editar arquivos de áudio para podcast (preciso de um editor oficial, assim terão mais podcasts)
- Praticar do bom senso e do senso comum (Duh!)

OVERDRIVE! Recruta!

Sem contar que qualquer outro blog que quiser fazer uma parceria também é bem vindo!
Pode me contatar no e-mail acima.

Vamos ao post:

Por mais que o título seja sugestivo que eu vá dar alguma desculpa sobre o meu sumiço, não é isso.
Infelizmente minha vida é muito corrida pra conseguir postar toda semana algo. É isso, sem desculpas.

O que eu quero falar é uma reflexão que eu fiz lendo os últimos capítulos de Hajime no Ippo, e por mais que talvez você não acompanhe/conheça, prometo que vale a pena a leitura.

Ippo, de Hajime no Ippo, no centro.

Pra quem não sabe, Hajime no Ippo é um mangá de Boxe que já ultrapassa os 1000 capítulos. O personagem principal, Ippo é um garoto que sempre foi meio covarde. Até o dia que ele descobre o Boxe e resolve buscar "o que é ser forte".

Desculpe o spoiler (é coisa pouca), mas na sua derrota mais recente, seu treinador (o bom e velho Kamogawa) ficou preocupado com ele. Simplesmente pelo fato de que Ippo perdeu e não deu nenhuma desculpa.

Eu estranhei muito essa cena, pois sempre foi me dito que é feio ficar dando desculpa.

Então será que a desculpa que eles dizem na série é diferente da que eu conheço?

Cheguei a conclusão que sim!

A desculpa que eu conhecia era o fato de você justificar que algo deu errado tentando se ausentar de culpa, jogando o corpo fora. 
Ex: "Aquilo que você me pediu pra fazer deu errado, porque eu não tenho nada a ver com isso!"

E a desculpa dos boxeadores do Hajime no Ippo é você admitir que a culpa é sua, e ao mesmo tempo, cogitar cenários diferentes em que as coisas deram certo. Logo após, principalmente, tentar achar no que você pode melhorar para da próxima vez conseguir.
Ex: "Se eu fosse mais rápido que o meu oponente, com certeza eu ganharia fácil" -> Logo, treine velocidade.

Essa é a separação da desculpa de uma pessoa covarde e de uma pessoa corajosa. Se você tem que confiar em alguém para fazer algo, você iria optar pela da desculpa covarde ou da desculpa corajosa?
O mais importante, vamos falar sobre você: Você quer ser visto como qual das duas pessoas? Covarde ou corajosa?
Acho que não preciso dizer qual das duas opções que fará as pessoas se afastarem de você.

O que eu quero chegar é: você nunca vai obter nenhum resultado enquanto você ficar dando desculpa (covarde). Ou seja, você nunca viverá de verdade enquanto você não for atrás do que é importante pra você. Quanto mais desculpas, maiores serão os grilhões que prenderão seu espírito (de luta).

O negócio é lutar até o final!!

E é isso, espero que tenha gostado, o blog vai ter mais posts do jeito que foi esse.
Não esqueça de compartilhar/comentar/curtir para me dar aquela força a continuar com o blog.
E fiquem de olho que terá novidades e até mesmo um sorteio!
S-S-Sorteio!??
Até o próximo post!
Don't miss it!