terça-feira, 31 de maio de 2016

DEMONS'S SOULS

Olá leitores,

No texto de hoje falaremos do "pai moderno" dos jogos Souls - Demon's Souls.
Eu digo moderno, pois a franquia já começou na época do PS1 com King's Field.

Sim, meus caros leitores: DEMON'S SOULS



Eu quando comprei meu PS3 em 2013 tentei comprar a maior quantidade de exclusivos junto dele.
Com a recomendação de um irmão de um amigo acabei escolhendo Demon's Souls. Ele dizia que o era incrível, com cenários incríveis e que era MUITO difícil. De tornar o jogo algumas horas maior por causa disso.
Joguei um pouco naquele ano, e acabei parando. Não porque não gostei, mas sim porque estava muito sem tempo e acabei jogando outros jogos. Só depois de ficar fã da série Soulsborne que resolvi voltar a jogar.

Depois de ter zerado Dark Souls, Dark Souls II - Scholar of The First Sin e Bloodborne, fui jogar Demon's Souls com a cabeça de que era um Dark Souls um tanto pior.

Será que é isso mesmo?

Bem, vamos ao post!

Demon's Souls é um exclusivo de Playstation 3 lançado em 2009. Foi produzido pela japonesa From Software. É o primeiro jogo Souls e é dirigido pelo gênio Hidetaka Miyazaki. Ele é considerado o sucessor espiritual de King's Field.

Quando o jogo saiu, foi muito bem recebido pela crítica -  recebendo várias notas 90/100 para mais na maioria dos sites e revistas japoneses e norte americanos.

Os jogadores estranharam muito o jogo na época do seu lançamento devido a dificuldade que era diferente da maioria dos jogos da época. Os que perseveraram e venceram Demon's Souls começaram a espalhar: "Ei galera, o jogo é legal MESMO!". Alguns meses depois do lançamento as vendas dispararam. Agora em 2016, as vendas já ultrapassaram 2 milhões de cópias.

Bem vindo a Demon's Souls! Eu sou o seu Tutorial!
A maioria dos críticos e jogadores considerou o jogo muito inovador devido ao estilo diferente de dificuldade e ao multiplayer assimétrico.

Como disse antes, fui jogar esse jogo sem esperar muita coisa. O pensamento "Não pode ser melhor que Dark Souls" passou várias vezes na minha cabeça.

E que SURPRESA que eu tive com esse jogo!

A gameplay dele não se difere muito de Dark Souls. Os únicos pontos negativos que consigo pensar é que você tem limite para quantos itens você pode carregar na seu inventário (algo que não existe nos próximos jogos) e que não existe um Plunging Attack (como nos próximos jogos). Mesmo assim, não são coisas que façam o jogo ser pior.


A trilha sonora é muito bacana e se funde com o cenário e o tema do jogo, e principalmente, com os chefões.


Os mapas são separados como num jogo mais retrô como 1-1, 2-2 ou 4-3. Os mapas não são ligados entre si, e existe uma explicação dentro do lore para isto. O ponto de acesso são as Achstones no Hub do jogo - o Nexus.

A separação entre os mapas faz com que cada um tenha um aspecto único, trazendo novos ares ao jogo. Todos eles estão de acordo com o tema do jogo, tendo mapas com um subtema específico.
O Boletaria Palace mostra um reino decaído devido à ganância de seu soberano.
Valley of Defilement mostra um local abandonado pelo homem, em que vive tudo aquilo que deve ser esquecido. Em todo o estante em que você está lá, um breu avassalador o cerca.

Archstones do Nexus

Sem contar que ele é todo ligado de uma forma inteligente, o level design é brilhante - cada fase tem vários detalhes que tornam quase impossível perceber ou até mesmo explorar tudo na primeira playthrough.

O lore do jogo é muito rico, e tem um jeito bem tradicional de conto medieval com profecias e coisas do tipo. Existem muitos personagens legais. Dentre eles, o único NPC na franquia que é tão legal quanto Solaire of Astora, Ostrava of Boletaria.

O príncipe de Boletaria, Ostrava

A dificuldade do jogo junta todos os aspectos citados anteriormente de uma forma única, que poucos jogos conseguem. São poucos exemplos de jogo que tem todos os seus aspectos tão bem unidos assim.

E finalmente os chefões! Caramba, dá pra ver quanto esforço foi colocado nesse jogo só de olhar os chefões. Todas as lutas são extremamente criativas e divertidas - até mesmo as mais fáceis. O senso de conquista a cada vitória torna Demon's Souls uma experiencia única.

Ao derrotar os demônios, a luz! 

Viu como é temático?

Minha lista de alguns bosses favoritos:


Dragon God - Um boss gigantesco que pode dar hit kill, e a única forma de derrotá-lo é resolver um "puzzle".


Fool's Idol - O boss em si é meio bobo, mas se você não é uma pessoa que explora bastante o mapa, não ia achar um certo NPC. Este NPC revive o boss toda vez que você derrota ele. Eu por sorte, o encontrei logo na primeira vez que joguei, antes de tentar enfrentar o boss.


Maneater - Na minha opinião e na de muitos outros jogadores, o boss mais difícil do jogo. Foi o único que eu tentei mais de 5 vezes. No fim consegui, e sozinho. A maioria dos golpes dele te jogam longe, algo que é morte certa na arena.


Maiden Astrea - Um chefão cheio de maneiras abordar, e junto de Great Grey Wolf Sif de Dark Souls um dos bosses da franquia Souls que dá muita pena de matar.


Old Monk - Esse boss chama um outro jogador para te invadir e lutar no lugar dele, é um PVP em que você realmente aposta tudo.


Storm King - Um boss voador imenso que tem como principal forma de derrota-lo o uso de uma espada chamada Stormruler. Durante a boss fight  os ataques dela soltam enormes cortes de ar (o que não acontece no resto do jogo). Como obtê-la? É só atravessar a arena em que está esse boss durante a luta com ele!


Depois de zerar cheguei a conclusão de que Demon's Souls é tão bom quanto Dark Souls.
Para época um jogo inovador demais e em alguns aspectos até supera o seu sucessor.

Nota: 10/10

Espero que tenham gostado!

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Até o próximo post!

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